Nós voltaremos ao pó

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Nós somos “vários nadas”. Sério mesmo. A gente sabe disso, mas parece que precisamos que, diariamente, alguém nos lembre disso. Todos os dias. As coisas vão acontecendo, somos expostos a tantas atividades e correrias, emoções, sistemas econômicos, problemas de relacionamento (inclusive e principalmente entre os familiares)…que esquecemos que, um dia, voltaremos ao pó.

É difícil, mas esse “retornar ao pó” não precisa ser quando estivermos velhinhos com todos os fios de cabelos brancos e já termos feito “tudo o que gostaríamos de fazer nesta vida”. Não precisa termos contraído uma doença. Não precisa que tenhamos o mau hábito de beber e dirigir. Não precisa sermos pessoas que buscamos situações que afetam negativamente a nossa vida.

Às vezes, o “retornar ao pó” nos pega desapercebidos. Assim, como quem não quer nada… Mesmo que estejamos extremamente saudáveis, sejamos novos de idade cronológica, sejamos pessoas que busquemos não fazer nada de mau a ninguém ou ainda busquemos o caminho reto, bom e honesto.

Quando essa volta ao pó acontece dessa última forma, é ainda mais chocante. São vidas interrompidas. Tantos planos que não serão concretizados. Tanta saudade distribuída por corações próximos.

Uma coisa é certa: mesmo que busquemos nos preparar para a morte, isto é, viver da melhor forma possível (com consciência, responsabilidade e sabendo que cada dia pode ser o nosso último dia), não estamos preparados para a morte nesta vida. Caso você tenha alguma fé religiosa, vai se apegar nela, mas, dependendo da situação, pode reagir de forma infantil diante de uma perda ou, como costumamos dizer, de um “ganho para Deus”.

Voltando: nós somos apenas “vários nadas” e que a gente possa se lembrar disso sempre e parar de fazer, muitas vezes, tempestade em copo d’água em situações que poderiam ser tão pequenas. A vida passa em um piscar de olhos. Um dia voltaremos ao pó.

Eu lembrei isso hoje a você. Lembre disso a alguém assim que tiver a oportunidade.

 

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